Carta da Gramática, por Martim Soares (11.ºB)

O Amor em funções sintáticas

Meu amor, cada frase desta carta não deixa dúvidas quanto ao que sinto por ti.

Talvez não o entendas logo no início, mas quando leres a frase onde, através de um predicativo do sujeito, te digo ” Eu sou apaixonado por ti “, vais perceber.

Este sujeito sou eu. Oh… quem me dera que um dia pudesses usar o vocativo e chamasses por mim, “meu amor”.

Poderia dizer ” Eu amo-te” quantas vezes quisesse, mas, talvez, se usasse um modificador do grupo verbal e dissesse ” Eu amo-te muito“, perceberias melhor o que sinto por ti.

Meu Deus, quantas vezes pensei em poder um dia ser alvo de um complemento do nome, como ” Namorado da…“, Imaginação tão fértil, a minha…

Bem, de qualquer da forma, o mais importante é que percebas que não paro de pensar, mas, calma, talvez um complemento oblíquo te possa ajudar a compreender-me quando te digo ” Eu não paro de pensar em ti“.

Fernando Belece

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