Ó vida, que sempre deambulas pelas tuas andanças, o tempo que te atormenta, mais uma vez, quase te alcança. Vais para cima, vais para baixo, fazes uma mudança na direção, porém o rumo inesperado é muitas vezes a conclusão. Caminhas, dialogas, vês e ouves muita gente. Mas, se ouvires apenas, enclausuras-te na solidão, e aquele esforçado apego é novamente em vão. Surgem, então, os pensamentos que tentas sempre evitar e, mais uma vez, ó vida, andas sem teres mais por onde andar.
“Solidão, vida, tempo, apego, inesperado, pensamento e mudança”, por Rafaela Almeida (12.ºA)
