“Normalidade”, por Marta Couto (11.ºA)

No mundo em que a normalidade reina,
Um oceano de costumes, sem fronteiras,
Eu entrego-me à famosa loucura,
Porque eu prefiro trilhar caminhos diversos,
Com almas que dançam ao som do universo.

Entre padrões e regras tão comuns,
Procuro por amigos que desafiem o comum.
Não quero seguir trilhos previsíveis,
Mas explorar horizontes inacessíveis.

Ando com aqueles que ousam ser diferentes,
Que não se prendem a conceitos emergentes
E não se ficam pelos padrões.
Fujo das sombras que obscurecem a minha mente,
E escolho a luz de quem é transparente.

Não quero andar com psicopatas frios,
Ou com aqueles que seguem por desvios.
Procuro amizades com risos e encanto,
Procuro quem entende o meu ser,
Um tanto ou quanto estranho, se eu puder assim dizer.

A normalidade pode ser uma prisão,
Um enigma que sufoca a imaginação.
Prefiro a amizade que aceita a singularidade,
Em que há história a se contar,
Em que ser um pouco “anormal” é pura liberdade.

Então vem, amigo, junta-te a mim,
Vamos rir-nos dos nossos problemas,
Brincar como se tivéssemos sete anos novamente,
Ser felizes como se não houvesse amanhã.
Nos trilhos da vida, com passos leves e alucinados,
Descobriremos juntos o quão bom é não ser tão “normal”.

Fernando Belece

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